hoje fui ao cabeleireiro com a intenção de o cortar, depois de uma má experiência na casa de banho. NINGUÉM DEVIA DEIXAR-ME MAIS DE 20 MINUTOS NUMA CASA DE BANHO COM UMA TESOURA - NÃO PODE CORRER BEM! entrei no estabelecimento e a senhora informou-me que teria que esperar cerca de 30 minutos, ao que acrescentou: enquanto espera, não quer fazer as sobrancelhas? ou uma pedicura?ou as sobrancelhas?
fui fazer tempo para outras bandas. quando regressei, a senhora lavou-me o cabelo. até aqui tudo bem... massajou-me o couro cabeludo, tudo bem. massajou-me as sobrancelhas, WTF!? só faltava pôr champô e começar a lavá-las.
o senhor cabeleireiro (este senhor):
começou a cortar o meu cabelo, e seis cabelos no chão depois estava despachada! (já referi que ando com queda de cabelo?)
sábado, novembro 27, 2010
segunda-feira, setembro 06, 2010
o dom
desde pequena que tenho a ilusão de que estou destinada a algo grandioso. não por me achar melhor que os outros, ou pior. mas por uma razão muito válida. sou aquilo a que as pessoas chamam de TAF. quando estava no barrigão da minha mãe, ela tentou ver-se livre de mim (já estás desculpada) porque eu e o meu irmão tínhamos pouco tempo de diferença e ela tinha medo de não dar conta do recado (mas conseguiste).
depois de ter saído para este mundo vil e cruel, tive uma cena qualquer que fez com que a minha peruca caísse toda. a madrecita, cheia de culpa, pensou que havia sido por ter tentado assassinar-me. mas mais uma vez, sobrevivi.
e daqui nasceu a ideia de que teria uma razão muito forte a prender-me à vida. como que se estivesse destinada a salvar o mundo, a descobrir a cura de doenças incuráveis, a acabar com a fome e guerra no mundo - mais ou menos como uma miss. então comecei por procurar uma área para a qual tivesse um dom natural. da vasta lista já eliminei algumas áreas:
- transformismo
- profissional de limpezas domésticas (experiência dramática no 2º ano da universidade)
- educadora, professora, formadora e afins
- cantora lírica
- qualquer tipo de serviço que envolva sangue (médica, enfermeira, talhante, boxeur, etc.)
o tempo continua a passar e ainda não descobri a cura de nenhuma doença, não acabei com a fome nem com a guerra no mundo.
segundo a ONU, ainda tenho até aos 81 anos, já só faltam 50 e qualquer coisa, é melhor apressar-me.
depois de ter saído para este mundo vil e cruel, tive uma cena qualquer que fez com que a minha peruca caísse toda. a madrecita, cheia de culpa, pensou que havia sido por ter tentado assassinar-me. mas mais uma vez, sobrevivi.
e daqui nasceu a ideia de que teria uma razão muito forte a prender-me à vida. como que se estivesse destinada a salvar o mundo, a descobrir a cura de doenças incuráveis, a acabar com a fome e guerra no mundo - mais ou menos como uma miss. então comecei por procurar uma área para a qual tivesse um dom natural. da vasta lista já eliminei algumas áreas:
- transformismo
- profissional de limpezas domésticas (experiência dramática no 2º ano da universidade)
- educadora, professora, formadora e afins
- cantora lírica
- qualquer tipo de serviço que envolva sangue (médica, enfermeira, talhante, boxeur, etc.)
o tempo continua a passar e ainda não descobri a cura de nenhuma doença, não acabei com a fome nem com a guerra no mundo.
segundo a ONU, ainda tenho até aos 81 anos, já só faltam 50 e qualquer coisa, é melhor apressar-me.
terça-feira, junho 15, 2010
quinta-feira, maio 27, 2010
se houver um problema que mais ninguém consiga resolver, lembro-me dele. porque para mim ele há-de sempre conseguir resolver tudo. se o mundo estivesse prestes a acabar, ele havia de arranjar uma solução, nem que fosse pôr uma anilha. porque para mim ele é o meu herói.
se estiver indecisa e não souber o que fazer, lembro-me dela. porque para mim, ela dá-me sempre as melhores opiniões, porque ela faz sempre o possível, o impossível e o inimaginável para me ajudar, porque ela é a mulher mais trabalhadora que alguma vez conheci, a mais corajosa.
e quando sinto saudades deles fico sempre assim, parva de saudades.
e ainda há o outro, aquele que seria igualzinho a mim, não fosse o nariz e as bochechas gigantes. aquele que sei que sempre me há-de proteger e mesmo em silêncio está sempre comigo. e agora anda um bocadinho dele por aí. um bocadinho lindo. um bocadinho pequenino.
e há a outra, a quem conto aquilo que não conto a mais ninguém. que também tem um bocadinho dela por aí. é um bocadinho maior. e é um bocadinho lindo também. um bocadinho com 2 anos.
e fico assim ainda mais parva. e com mais saudades.
se estiver indecisa e não souber o que fazer, lembro-me dela. porque para mim, ela dá-me sempre as melhores opiniões, porque ela faz sempre o possível, o impossível e o inimaginável para me ajudar, porque ela é a mulher mais trabalhadora que alguma vez conheci, a mais corajosa.
e quando sinto saudades deles fico sempre assim, parva de saudades.
e ainda há o outro, aquele que seria igualzinho a mim, não fosse o nariz e as bochechas gigantes. aquele que sei que sempre me há-de proteger e mesmo em silêncio está sempre comigo. e agora anda um bocadinho dele por aí. um bocadinho lindo. um bocadinho pequenino.
e há a outra, a quem conto aquilo que não conto a mais ninguém. que também tem um bocadinho dela por aí. é um bocadinho maior. e é um bocadinho lindo também. um bocadinho com 2 anos.
e fico assim ainda mais parva. e com mais saudades.
quarta-feira, março 31, 2010
o melhor de ser tia
na semana passada o baguinamobile deixou de respirar.
depois de um dia de trabalho, quando cheguei ao pé dele, estava sem bateria. liguei em pânico para a minha salvadora - mi madrecita. reprodução não muito fiel do telefonema:
eu: mãe, fiquei sem carro!
mãe: então?
eu: não sei... liguei-o e ...
(interrupção brusca da mãe)
mãe: ai a pipinha já faz adeus!
eu: mãe? fiquei sem carro.
mãe: e já sabe bater palmas! e o pai chegou aqui e ela fez logo adeus e...
eu: mãe! fiquei sem carro, não posso vir trabalhar, vou ficar desempregada, sem um tecto sobre a minha cabeça, dedicar-me a uma vida de toxicodependência e prostituição e ...
mãe: ai tá tão linda a nossa menina!
eu: ...
este aviso é para ti, texugo gordo (e tu sabes quem és, criatura vil de 8 meses que fez com que as nossas vidas girassem à tua volta!): vamos ter uma conversa quando já souberes ler e escrever!
depois de um dia de trabalho, quando cheguei ao pé dele, estava sem bateria. liguei em pânico para a minha salvadora - mi madrecita. reprodução não muito fiel do telefonema:
eu: mãe, fiquei sem carro!
mãe: então?
eu: não sei... liguei-o e ...
(interrupção brusca da mãe)
mãe: ai a pipinha já faz adeus!
eu: mãe? fiquei sem carro.
mãe: e já sabe bater palmas! e o pai chegou aqui e ela fez logo adeus e...
eu: mãe! fiquei sem carro, não posso vir trabalhar, vou ficar desempregada, sem um tecto sobre a minha cabeça, dedicar-me a uma vida de toxicodependência e prostituição e ...
mãe: ai tá tão linda a nossa menina!
eu: ...
este aviso é para ti, texugo gordo (e tu sabes quem és, criatura vil de 8 meses que fez com que as nossas vidas girassem à tua volta!): vamos ter uma conversa quando já souberes ler e escrever!
segunda-feira, março 22, 2010
sexta-feira, janeiro 22, 2010
the horror... the pain...
nada no mundo me preparou para os níveis de dor que experienciei hoje de manhã. nem 5 anos de trabalho na stradivarius, nem 8 tatuagens, nem o café do escritório.
A MÁQUINA DE DEPILAR! oh my god... the pain... enquanto passava com a máquina plas pernas, uma lagrimita teimava em escorrer pela cara abaixo.
venham as dores de parto! (hipoteticamente falando, claro)
A MÁQUINA DE DEPILAR! oh my god... the pain... enquanto passava com a máquina plas pernas, uma lagrimita teimava em escorrer pela cara abaixo.
venham as dores de parto! (hipoteticamente falando, claro)
quinta-feira, janeiro 14, 2010
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